Arcebispo Fulton J. Sheen
PRÓLOGO
Há certas coisas na vida que são demasiado belas para serem esquecidas como, por exemplo, o amor de mãe.
O retrato daquela que nos deu o ser é para cada um de nós uma espécie de tesouro.
O amor dos soldados que sacrificaram as suas vidas pelo seu país é também demasiadamente belo para que o deixemos cair no olvido e, por isso, prestamos homenagem à sua memória. A maior bênção, porém, de quantos vieram ao mundo, foi, certamente, a visita do Filho de Deus, sob a forma humana. À Sua vida, superior a todas as vidas, é demasiadamente bela para ser esquecida, e é por isso que exaltamos a divindade das Suas palavras na Sagrada Escritura, e a caridade dos Seus feitos nas nossas ações de cada dia.
Infelizmente, algumas almas limitam-se apenas a estas lembranças quando, na verdade, por muito importantes que sejam essas palavras e ações, não são a maior característica do Divino Salvador.
O ato mais sublime da história de Cristo foi a Sua Morte.
A morte é sempre importante porque sela um destino.
Qualquer homem moribundo representa um cenáculo, e este é sempre um lugar sagrado. A literatura do passado deu especial relevo às emoções que rodeiam a morte, e é essa a razão pela qual ela nunca passou de moda. De todas as mortes registradas no mundo dos homens, nenhuma, no entanto, foi tão importante como a morte de Cristo.
Todo aquele que nasceu veio ao mundo para morrer.
Libro eBook O Calvário e a Missa
Fulton J. Sheen
16 junio, 2017
update 15 agosto, 2021
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